flocos
explicando a história da entrevista, que realmente passou na madrugada de hoje, por volta de 12:40...
tudo começou duas semanas atrás, quando estava procurando um apartamento para alugar numa página de imóveis aqui de Brasília. por acaso, encontrei um anúncio de uma casa que acabara de se tornar conhecida no Brasil todo: a da República de Ribeirão (ou Embaixada de Ribeirão, se você freqüentou a festa triplex). lá, como a mídia noticiou, o nada querido Antonio Palocci e seus partners escusos se encontravam para negociar, propinar e (perdão, meninas) comer putas. depois que o escândalo estourou, a galera decidiu entregar a casa e foram sabe-se lá pra onde.
repassei a informação a um amigo que trabalha na Abril, para ver se ele gostaria de fazer alguma coisa com ela. foi assim que ele cantou a bola pra um conhecido na "Veja", que publicou a nota na edição desta semana, que chega hoje às bancas e você pode ver aqui (a senha da edição em banca, válida até hoje, é RONDONÓPOLIS. para acessos posteriores, recomendo pegar a senha na comunidade da revista no orkut).
ontem estávamos eu e esse amigo no aeroporto de Brasília, emitindo uma passagem para o irmão dele. sabe como é, aproveitar logo o Smiles antes que a Varig feche e você não tenha mais motivos para sorrir. nisso liga a mãe dele e avisa que a edição desta semana da "Veja" já havia sido publicada na internet, com a nota sobre o aluguel da casa. como o imóvel fica ali no comecinho do Lago Sul, do lado do aeroporto Juscelino Kubitschek, sugeri que déssemos uma passadinha pela porta - nem pensámos em actos de vandalismo nem nada.
ao chegar lá, uma equipa de reportagem do SBT estava a filmar a casa por fora. pregos que somos, nos demos de desavisados e puxámos papo com os dois caras que faziam as gravações:
"- essa casa tá pra alugar?"
"- tá sim. catorze mil."
"- essa aí não é aquela casa da..."
"- é sim, essa mesma."
"- como vocês souberam dessa história?"
"- a gente é do meio, né cara, a gente tem as fontes" - o rapaz disse, todo orgulhoso.
nisso, sai uma loira de um carro estacionado ali atrás e diz "nós vimos na 'Veja'". bingo. era a repórter - o cara que me havia respondido tudo era o motorista do grupo. e a moça, assaz simpática, queria saber porque eu tinha ido até lá. e eu respondi:
"- sou corretor de imóveis, vi a história na 'Veja' também, vim ver por curiosidade."
"- você é corretor dessa casa?"
"- não, de outras. só não estou com o meu cartão aqui..."
"- mesmo assim, não quer dar uma entrevista pra gente?"
meu querido Marcelo Freitas, a propósito de uma asneira que tinha feito no trânsito brasiliense, uma vez me disse "cara, aprenda uma coisa: ou você faz bonito desde o começo ou você faz cagada desde o começo". sem saber se o que estava fazendo era do primeiro ou do segundo grupo, decidi tocar o barco em frente... e topei dar a entrevista, falando que a casa era "muito bonita, bem-localizada, parece espaçosa e confortável, o preço está na média do mercado... não creio que demore a ser alugada novamente". HAHAHAHA, ho detto. depois foi só contar a bravata pros amigos e me ver, morrendo de vergonha, numa reportagem anunciada pelo Carlos Nascimento.
explicando a história da entrevista, que realmente passou na madrugada de hoje, por volta de 12:40...
tudo começou duas semanas atrás, quando estava procurando um apartamento para alugar numa página de imóveis aqui de Brasília. por acaso, encontrei um anúncio de uma casa que acabara de se tornar conhecida no Brasil todo: a da República de Ribeirão (ou Embaixada de Ribeirão, se você freqüentou a festa triplex). lá, como a mídia noticiou, o nada querido Antonio Palocci e seus partners escusos se encontravam para negociar, propinar e (perdão, meninas) comer putas. depois que o escândalo estourou, a galera decidiu entregar a casa e foram sabe-se lá pra onde.
repassei a informação a um amigo que trabalha na Abril, para ver se ele gostaria de fazer alguma coisa com ela. foi assim que ele cantou a bola pra um conhecido na "Veja", que publicou a nota na edição desta semana, que chega hoje às bancas e você pode ver aqui (a senha da edição em banca, válida até hoje, é RONDONÓPOLIS. para acessos posteriores, recomendo pegar a senha na comunidade da revista no orkut).
ontem estávamos eu e esse amigo no aeroporto de Brasília, emitindo uma passagem para o irmão dele. sabe como é, aproveitar logo o Smiles antes que a Varig feche e você não tenha mais motivos para sorrir. nisso liga a mãe dele e avisa que a edição desta semana da "Veja" já havia sido publicada na internet, com a nota sobre o aluguel da casa. como o imóvel fica ali no comecinho do Lago Sul, do lado do aeroporto Juscelino Kubitschek, sugeri que déssemos uma passadinha pela porta - nem pensámos em actos de vandalismo nem nada.
ao chegar lá, uma equipa de reportagem do SBT estava a filmar a casa por fora. pregos que somos, nos demos de desavisados e puxámos papo com os dois caras que faziam as gravações:
"- essa casa tá pra alugar?"
"- tá sim. catorze mil."
"- essa aí não é aquela casa da..."
"- é sim, essa mesma."
"- como vocês souberam dessa história?"
"- a gente é do meio, né cara, a gente tem as fontes" - o rapaz disse, todo orgulhoso.
nisso, sai uma loira de um carro estacionado ali atrás e diz "nós vimos na 'Veja'". bingo. era a repórter - o cara que me havia respondido tudo era o motorista do grupo. e a moça, assaz simpática, queria saber porque eu tinha ido até lá. e eu respondi:
"- sou corretor de imóveis, vi a história na 'Veja' também, vim ver por curiosidade."
"- você é corretor dessa casa?"
"- não, de outras. só não estou com o meu cartão aqui..."
"- mesmo assim, não quer dar uma entrevista pra gente?"
meu querido Marcelo Freitas, a propósito de uma asneira que tinha feito no trânsito brasiliense, uma vez me disse "cara, aprenda uma coisa: ou você faz bonito desde o começo ou você faz cagada desde o começo". sem saber se o que estava fazendo era do primeiro ou do segundo grupo, decidi tocar o barco em frente... e topei dar a entrevista, falando que a casa era "muito bonita, bem-localizada, parece espaçosa e confortável, o preço está na média do mercado... não creio que demore a ser alugada novamente". HAHAHAHA, ho detto. depois foi só contar a bravata pros amigos e me ver, morrendo de vergonha, numa reportagem anunciada pelo Carlos Nascimento.
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