quarta-feira, março 29, 2006

teoria de mesa de bar
a masturbação está atravancando o desenvolvimento nacional. ao menos nos reality shows.

explico: ontem, como é de notório conhecimento público, a desremediada Mara venceu a sexta edição do Big Brother Brasil e, o que é alarmante, tornou-se a quinta pobre a vencer o programa - um aproveitamento nada desprezível de 83,3% (lembrando que o único não-pobre a triunfar foi o janota Dhomini, da terceira edição). para mim, o fiel da balança na decisão foi o público heterossexual masculino, que ficou com medo de que a outra favorita, a supergostosa Mariana, levasse a bolada de R$ 1 milhão e não mostrasse suas intimidades na Playboy.

não se trata de um fenômeno isolado: no BBB2, a loirona Manuela chegou até as finais, sendo batida pelo matuto Rodrigo e ficando com o vice. no BBB5 foi a vez da fenomenal Grazielli ser batida pelo viado Jean, que beneficiou-se de um fortíssimo lobby sodomita e sagrou-se prego-mor do Brasil.

desta maneira, suspeito que os portadores do cromossomo XY no país estejam secretamente associados para manter uma gostosa na casa até as finais, de forma a prolongar o deleite em frente à tela da tevê e, na hora do final move, passam-lhe a rasteira e montam acampamento nas bancas e nas páginas de putaria na web. por sinal, a Roberta, outra loira desta sexta edição, é a capa da Playboy do mês que vem.