brasserie
mas nem só de "Casino Royale" e de trabalhos da escola de lobistas eu ando vivendo. na sexta-feira fui com Aline e JP a uma festinha de dia das bruxas na embaixada brit, um lugar que nunca tinha ido. por nunca ter ido, não sabia o que esperar, mas imaginei que viria algo legal - se os brits estão se divertindo, eu não vou ficar para trás.
chegamos lá às dez da noite, duas horas depois da hora marcada, e eu temendo que, dado o conhecido rigor com cumprimento de horários dos anfitriões, a coisa já estivesse de final. não havia muita gente e eu pensei "será que isso vai dar em alguma coisa?", enquanto ouvia uma banda de tiozinhos maltratar alguns clássicos como "Smoke on the water" e "Paranoid". depois de apresentado a alguns convivas da embaixada, fui pegar-me uma bebida, enquanto a Aline falava bem do meu tênis amarelo.
no bar, uma grande surpresa: como a embaixada consegue produtos para consumo próprio pela mala diplomática, havia pelo menos dez cervejas brits e gaélicas para quem estava na festa. mais do que isso, a sensacional Corona, do México, estava lá presente. todas por um preço que você não acreditaria que um dia pagaria por uma boa breja em Brasília. peguei uma Corona e voltei para o lado de fora do bar animado, sonhando com as outras - tinha até cidra em lata.
devagar, a festa foi enchendo e, como era um dia das bruxas, havia gente fantasiada. a uma certa hora apareceram um bando de garotas vestidas do mesmo jeito, com casacos pretos e boinas vermelhas. uma delas era absolutamente linda, era a segunda menina mais bonita que vi esse mês, mas o ambiente não era propício a small talk ou coisa do tipo. um DJ ocupou o som assim que os tiozinhos da banda tocaram "Smoke on the water" pela segunda vez, e a pista encheu.
como boa parte da galera ali estava na faixa de 25 a 35 (o que me inclui), o disc-jockey apostou em sucessos da segunda metade da década passada, e se deu bem: de Fastball a Jamiroquai, a peteca não caiu, e ele até mandou um Simple Minds (anos 80, descansem em paz e não ressuscitem). àquela altura eu já tinha tomado a cidra em lata, que era gostosa, e pedi um Schweppes azul-claro sem nem saber do que se tratava. era água tônica com limão, e eu detesto água tônica, então só havia uma coisa a se fazer: pedir uma dose de gim e misturar.
água tônica é uma droga, gim puro é uma droga. misturar os dois, no entanto, resulta em uma bebida deliciosa e incontornável de tão clássica. como a Aline estava com um forte batom, serviu-se de um canudinho para tomar as bebidas, inclusive as cervejas, e como eu não ia ficar tirando a palhinha da moça, acabei fazendo como meu querido Luciano Vianna e adotando o hábito desprezível de tomar cerveja com canudo. felizmente, não estavam nem aí, e fui pegando cada hora um suco de cevada diferente.
então chegou o momento do motivo pelo qual JP (e todos nós) estávamos lá: uma apresentação de Os Gambiarras, projeto paralelo dele com os diplobrats para tocar umas covers espertas em festinhas bem-frequentadas e com gente legal. foi uma curta apresentação, de nove ou dez músicas, mas muito boa... lembro que tocaram "Barbara Ann", eternizada pelos Beach Boys, e "Valerie", conhecida na versão do Mark Ronson, com a Amy Winehouse nos vocais.
Aline filmou tudo usando a câmara da Karin, vocalista dos Gambiarras, mas ainda não tenho o vídeo (prometo disponibilizá-lo aqui assim que o tiver). mas se você quer ter uma ideia de qual era o clima do show deles, clique aqui e veja uma cena de um filme de que eu lembrei na hora... esse era o espírito da coisa. no meio da apresentação da banda encontrei o Ivens e, no final, encontrei a Kajilla. aí é que a festa ficou ainda melhor, gente conhecida é sempre bom, desde que não sejam ex-namoradas... até os chatos ficam legais depois que você está com um quilo de cerveja, pulando e se divertindo.
não faço a mínima ideia de que horas era quando isso rolou, mas já devia ter rolado metade da festa. Kajilla gostou tanto dos Gambiarras que os quer tocando no aniversário dela, então fui falar com a banda e todos ficaram surpresos, comentando que mal tinham ensaiado, haviam errado vários trechos, enfim, mostrando de onde é que saiu o nome do grupo. e eu sempre com uma cerveja na mão... uma hora voltei a falar com ela, falei que a banda toparia, e vi que ela estava com uma amiga solteira, mas o clima não era de small talk, mais uma vez. Ivens veio se despedir de mim e pouco depois foi a vez da Kajilla sair, para encontrar a irmã.
outro DJ entrou depois dos Gambiarras, e ficamos pulando, dançando e continuando a degustação de cervejas. até o JP, que não bebe cerveja, se deliciou com as maravilhas que os brits têm à disposição, enquanto eu pensava a toda hora que deve ser legal trabalhar ali, conviver com as pessoas dali. o clima estava delicioso, e a festa empatou com uma de janeiro, em que o Lúcio veio dar som aqui em Brasília, como a melhor em que fui esse ano. se bem que a da "Veja", em abril, também foi boa...
(parágrafo censurado)
no final das contas, saímos de lá depois das três da manhã, no mesmo instante em que a segunda menina mais bonita da festa saía, com os sapatos de salto alto na mão e acompanhada de sua turma. depois dessa noite, achei uma pena que o dia das bruxas aconteça só uma vez por ano: gente legal, farra, música, álcool, creio que eu não precise de mais nada. e a festa renovou meu respeito pelos brits, já que foi tranquila, animada e eu saí de lá com a ideia fixa de estreitar laços com a galera.
chegamos lá às dez da noite, duas horas depois da hora marcada, e eu temendo que, dado o conhecido rigor com cumprimento de horários dos anfitriões, a coisa já estivesse de final. não havia muita gente e eu pensei "será que isso vai dar em alguma coisa?", enquanto ouvia uma banda de tiozinhos maltratar alguns clássicos como "Smoke on the water" e "Paranoid". depois de apresentado a alguns convivas da embaixada, fui pegar-me uma bebida, enquanto a Aline falava bem do meu tênis amarelo.
no bar, uma grande surpresa: como a embaixada consegue produtos para consumo próprio pela mala diplomática, havia pelo menos dez cervejas brits e gaélicas para quem estava na festa. mais do que isso, a sensacional Corona, do México, estava lá presente. todas por um preço que você não acreditaria que um dia pagaria por uma boa breja em Brasília. peguei uma Corona e voltei para o lado de fora do bar animado, sonhando com as outras - tinha até cidra em lata.
devagar, a festa foi enchendo e, como era um dia das bruxas, havia gente fantasiada. a uma certa hora apareceram um bando de garotas vestidas do mesmo jeito, com casacos pretos e boinas vermelhas. uma delas era absolutamente linda, era a segunda menina mais bonita que vi esse mês, mas o ambiente não era propício a small talk ou coisa do tipo. um DJ ocupou o som assim que os tiozinhos da banda tocaram "Smoke on the water" pela segunda vez, e a pista encheu.
como boa parte da galera ali estava na faixa de 25 a 35 (o que me inclui), o disc-jockey apostou em sucessos da segunda metade da década passada, e se deu bem: de Fastball a Jamiroquai, a peteca não caiu, e ele até mandou um Simple Minds (anos 80, descansem em paz e não ressuscitem). àquela altura eu já tinha tomado a cidra em lata, que era gostosa, e pedi um Schweppes azul-claro sem nem saber do que se tratava. era água tônica com limão, e eu detesto água tônica, então só havia uma coisa a se fazer: pedir uma dose de gim e misturar.
água tônica é uma droga, gim puro é uma droga. misturar os dois, no entanto, resulta em uma bebida deliciosa e incontornável de tão clássica. como a Aline estava com um forte batom, serviu-se de um canudinho para tomar as bebidas, inclusive as cervejas, e como eu não ia ficar tirando a palhinha da moça, acabei fazendo como meu querido Luciano Vianna e adotando o hábito desprezível de tomar cerveja com canudo. felizmente, não estavam nem aí, e fui pegando cada hora um suco de cevada diferente.
então chegou o momento do motivo pelo qual JP (e todos nós) estávamos lá: uma apresentação de Os Gambiarras, projeto paralelo dele com os diplobrats para tocar umas covers espertas em festinhas bem-frequentadas e com gente legal. foi uma curta apresentação, de nove ou dez músicas, mas muito boa... lembro que tocaram "Barbara Ann", eternizada pelos Beach Boys, e "Valerie", conhecida na versão do Mark Ronson, com a Amy Winehouse nos vocais.
Aline filmou tudo usando a câmara da Karin, vocalista dos Gambiarras, mas ainda não tenho o vídeo (prometo disponibilizá-lo aqui assim que o tiver). mas se você quer ter uma ideia de qual era o clima do show deles, clique aqui e veja uma cena de um filme de que eu lembrei na hora... esse era o espírito da coisa. no meio da apresentação da banda encontrei o Ivens e, no final, encontrei a Kajilla. aí é que a festa ficou ainda melhor, gente conhecida é sempre bom, desde que não sejam ex-namoradas... até os chatos ficam legais depois que você está com um quilo de cerveja, pulando e se divertindo.
não faço a mínima ideia de que horas era quando isso rolou, mas já devia ter rolado metade da festa. Kajilla gostou tanto dos Gambiarras que os quer tocando no aniversário dela, então fui falar com a banda e todos ficaram surpresos, comentando que mal tinham ensaiado, haviam errado vários trechos, enfim, mostrando de onde é que saiu o nome do grupo. e eu sempre com uma cerveja na mão... uma hora voltei a falar com ela, falei que a banda toparia, e vi que ela estava com uma amiga solteira, mas o clima não era de small talk, mais uma vez. Ivens veio se despedir de mim e pouco depois foi a vez da Kajilla sair, para encontrar a irmã.
outro DJ entrou depois dos Gambiarras, e ficamos pulando, dançando e continuando a degustação de cervejas. até o JP, que não bebe cerveja, se deliciou com as maravilhas que os brits têm à disposição, enquanto eu pensava a toda hora que deve ser legal trabalhar ali, conviver com as pessoas dali. o clima estava delicioso, e a festa empatou com uma de janeiro, em que o Lúcio veio dar som aqui em Brasília, como a melhor em que fui esse ano. se bem que a da "Veja", em abril, também foi boa...
(parágrafo censurado)
no final das contas, saímos de lá depois das três da manhã, no mesmo instante em que a segunda menina mais bonita da festa saía, com os sapatos de salto alto na mão e acompanhada de sua turma. depois dessa noite, achei uma pena que o dia das bruxas aconteça só uma vez por ano: gente legal, farra, música, álcool, creio que eu não precise de mais nada. e a festa renovou meu respeito pelos brits, já que foi tranquila, animada e eu saí de lá com a ideia fixa de estreitar laços com a galera.
Etiquetas: bronze
2 Comments:
Eduardo, meu filho...citando o Daniel Grabois, o balanco do show foi: "sold out, groupies, jabá em cerveja, aplausos, banda de abertura (ughhhh), filmagem, pretendente a novo integrante, pretendente a empresario, proposta para o proximo gig e ainda por cima empatamos com a cerveja na nossa primeira crítica publicada (páreo duro)!!!" Ja estamos pensando o repertorio do proximo show. O video vai assim que descarregarem da camera (da Embaixada)!
Bjs,
KV
onde vai ser? quando vai ser? caramba, eu quero ir.
e o Daniel definiu perfeitamente. uma pena que não role uma festa dessas por final de semana nessa cidade...
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