terça-feira, novembro 06, 2007

lançando

ontem foi a festinha da Telerj, que comemorou dez anos de existência. criada numa canetada por alguém engatado no pó com consciência do panorama do setor no país, mal podia eu, à época um mero jogador de truco que acompanhou tudo pela "Folha de São Paulo", que um dia trabalharia lá. e que entraria lá justamente porque lia jornal.

essa mesma Folha que hoje em dia é uma bosta.

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o começo das festividades tava marcado pras dez da manhã. sendo assim, trabalhei feito um louco até nove e cinqüenta e cinco, quando deixei a área para ir lá bater palminha e proceder a um quem-é-quem entre os colunáveis da empresa. vi grandes naipes do passado, a galerinha que agita todas hoje em dia, um deputado brasiliense, um representante de ministro. incrivelmente, o presidente da Telerj se atrasou (ele é um inglês, no sentido de pontualidade, o que faz com que todo mundo se irrite com ele), o que causou delírio geral. como eu cheguei no local faltando três minutos para as dez, pude escolher lugar e sentei-me bem à frente, para melhor puxar o saco da elite do lugar.

muitas salvas de palmas e um discurso contundente depois, o presí passou a homenagear um dos membros do board, o único presente na Telerj desde sua criação, que estava pendurando os headsets. eu gosto de todos os membros do conselho, mas o que tá saindo é meu preferido - meu e de toda a torcida do Flamengo, do Fluminense e do Santos, no mínimo. ele recebeu uma bandeja de prata, cuja serventia eu me pergunto até hoje mas, mesmo que seja um troço muito do inútil, me amarro loucamente.

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em seguida rolou bolo e Coca Zero, mas eu fiquei bolado e só tomei Coca. no segundo tempo das comemorações, vários funcionários da Telerj apresentariam números musicais, mas eu nasci pra fazer política, não pra ouvir musiquinha, e me mandei. no elevador, encontrei um dos meus vários desafetos na empresa, uma pessoa que acuso de ser "feia". ela me acusava de não olhar na cara dela, coisa que se estendia a metade do meu departamento. todos negaram, menos eu, que disse "é, eu não olho na tua cara porque tu é feia pra cacete", embora não com essas palavras. e assim me portei no elevador, até que chegamos ao último andar e ela saiu puta da vida.

com o devido respeito às putas, essas moças tão trabalhadoras e de temperamento tão doce, perto dessa monstra.

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no meio de tanta euforia e comemoração, claro que o almoço tinha que ser especial, e eu mandei ver um marmitex. encontrei dois membros do board no caminho, e devia ter-lhes oferecido um pouco do arroz - a carne não, porque essa eu não divido. ok, brincadeira: pode pegar carninha, chefe. tá precisando de um assessor?

aí depois, no período da tarde, poucas novidades: um pouco de puxa-saquismo e, isso sim, o perfil de um grande homem. mas isso eu conto amanhã.

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