domingo, julho 02, 2006

Brasil, o fracasso
como não é segredo pra ninguém, torci contra o Brasil desde o primeiro jogo, como faço desde 1994. por não suportar os patriotas de ocasião, por não gostar da decoração e das musiquinhas, porque isso me equipararia ao Galvão Bueno. por vários motivos, que pode ter gente que os ache relevantes e ter outros que achem uma grande besteira.

era difícil de o Brasil rodar na primeira fase, como eu queria. com três times lixos e medrosos, só se poderia esperar três vitórias, ainda que duas delas tenham sido pouco convincentes. contra Gana, a mesma história. mas o jogo mudaria quando a seleção enfrentasse um time que não tivesse por ele o menor respeito (Argentina, Portugal, Itália, Holanda e França, dentre os que se classificaram para essa Copa). a Inglaterra tem medo do Brasil, e a Alemanha é pipoqueira de fases decisivas (basta ver a quantidade de vice-campeonatos que eles têm).

todo mundo já disse que o Brasil ontem foi fraco, não lutou, não fez nada. concordo. nada que eu não soubesse:

- da última vez em que a publicidade em torno dos jogadores era tão grande, em 1990 (o famoso episódio da Pepsi-Cola), deu merda;
- não tem como um time com o Adriano dar certo. faz quanto tempo o Flamengo e a Inter de Milão estão na fila mesmo? (a Inter, dezessete anos)
- dessa seleção toda, só tenho dó do Gaúcho e do Zagallo. por motivos distintos. e, para eles, sugiro aqui o clipe de "Boxers", do Morrissey, bastante elucidativo - eu pediria um autógrafo ao Zagallo, se o visse, e tiraria duzentas fotos com ele. adoro o cara.

fora isso, a derrota na Copa pode ajudar a derrubar o "presidente" que temos. que, assim como o Parreira, não merece segunda chance (nem terceira). fora, Lula. a gente não gosta de você.

*

este blógue ficará um tempo sem posts novos. porque eu também preciso de férias. e tenho o direito de ser egoísta de vez em quando. agora com licença, vou ali torcer por Portugal (como também tenho feito desde o começo da Copa e pouco me lixando para o que os brasileiros chatos - que não são todos - acham disso).